Um Brasil em greve

A luta por melhores salários e condições de trabalho favoráveis continua na Universidade Federal de Sergipe – UFS. Mais uma vez, os servidores estão em greve e os professores já estudam a possibilidade de também entrarem no movimento. A possível paralisação dos docentes foi definida por representantes dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior – IFES – no último dia 3, em Brasília. De acordo com informações divulgadas pela coordenação do movimento, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – Andes -, “no mês de abril, o Ministro Guido Mantega argumentou que o grande resultado da arrecadação de impostos no mês de março permitia ao governo conceder reajustes aos servidores”. Segundo o texto divulgado pelo Sindicato, o Ministério não oficializou suas propostas, não registrou atas de reuniões, não respondeu a nenhum item da pauta e apresentou propostas diferenciadas para cada segmento dos servidores públicos federais. Como os sindicatos e o Governo Federal não chegaram a um acordo, os servidores técnico-administrativos das IFES já deflagraram greve. Agora, é a vez dos professores, ou melhor, era. A Andes divulgou que, devido à “situação em que nos encontramos, não há outra alternativa à luta. Mobilizamo-nos, ou nos curvamos ao desrespeitoso tratamento que o governo concede aos docentes do ensino superior público. Não gostaríamos de, mais uma vez, recorrermos à greve. No entanto, ela nos é imposta pelo governo”. O Departamento de Administração Acadêmica da UFS – DAA -, no entanto, diz que o indicativo de greve marcado para o dia 27 não significa, necessariamente, que o movimento será iniciado neste dia. Cada local discutirá a proposta através de assembléias entre os professores. Os resultados das discussões serão enviados a Brasília, que analisará se há consenso ou não para a deflagração da greve. As assembléias locais têm autonomia para decidir sobre a deflagração ou não da greve. Em relação ao Governo Estadual, a situação não é menos grave. Os servidores das escolas públicas estaduais também planejam entrar em greve assim que o período de recesso dos estudantes terminar. A proposta será estudada pelo Sintese devido àquilo que eles chamam de “golpe ao magistério”. “Essa perda violenta que o magistério teve não vai ficar barata”, prometeu Joel Almeida, presidente do Sindicato. Outra categoria que já está paralisada é a dos servidores da Emdagro. Os funcionários da empresa, receosos de que a notícia de extinção do órgão seja verdadeira, realizaram uma manifestação, ontem, em frente ao Palácio dos Despachos. O movimento ganhou o apoio de agricultores e produtores rurais do interior do Estado. Para quem não entende o motivo da greve, um boato diz que tanto a Emdagro quanto a Emsetur e a Codise podem ser extintas pelo governador João Alves Filho. Servidores da UFS estão em greve.

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