Em entrevista coletiva a imprensa, na Federação das Industrias no Rio de Janeiro, no último dia 10 de dezembro, o presidente da Companhia Vale do Rio Doce – CVRD -, Roger Agnelli, afirmou que 2004 foi um ano de conquistas. O valor de mercado da empresa triplicou nos últimos três anos, passando de 9 para 27,3 bilhões de dólares e a agricultura representa 31% dos investimentos.
Segundo Agnelli, alinhada a estratégia de internacionalização, a CVRD venceu diversas concorrências internacionais. Em Moçambique, desenvolve a mina de carvão da região de Moatzie, maior província carbonífera não explorada do mundo. Já na Argentina, a empresa desenvolve pesquisa, avaliação e exploração de deposito de potássio na região situada às margens do Rio Colorado, na província de Neuquén, enquanto que no Brasil faz pesquisa, avaliação e exploração de deposito de bauxita na região de Pitinga, município de Presidente Figueiredo, no estado de Amazonas.
De acordo com Agnelli, A Vale do Rio Doce atua nos estados de Minas Gerais, Para, Espírito Santo, Maranhão, Rio de Janeiro, Bahia e Sergipe, gerando 31 mil empregos diretos e 93 mil indiretos. “Com a compra de vagões gerou 3000 empregos diretos e 5000 indiretos”, disse o presidente, ressaltando que as exportações da empresa atingiram 3,9 bilhões de dólares, contra 2,7 bilhões no mesmo período em 2003.
O presidente acrescentou ainda que as ferrovias operadas pela CVRD ampliaram a capacidade e adquiriram 6.927 vagões e 195 locomotivas nos últimos quatro anos. Se colocados numa mesma composição os vagões adquiridos pela empresa entre 2001 e 2004, teria cerca de 105 kms de comprimento.
Roger Agnelli destacou que a gestão ambiental tem sido um fator fundamental para a competitividade e o crescimento sustentado da CVRD no mercado global, onde 100% dos minérios de ferro exportado provém de minas certificadas com ISSO 14001, sistemas de controle de poluição, que respeita integralmente a legislação e recebe investimentos de 35 milhões de dólares por ano.
Por Barroso Guimarães