Sintese e Seed voltam a se encontrar hoje

O secretário de Educação do Estado, Lindemberg Lucena, disse ontem que as ações e protestos realizados pelo Sintese na última semana (leia a matéria clicando aqui) foram uma surpresa. O protesto se deu em meio a uma negociação e para o secretário, não havia necessidade de se chegar a tanto, uma vez que o Estado está aberto a propostas.

 

Lucena anunciou que hoje pela manha, a partir das 11 horas, recebe, novamente, representantes do Sindicato para uma nova conversa. De acordo com Pedro Rocha, assessor de comunicação da Secretaria de Educação do Estado de Sergipe – Seed – essa será mais uma tentativa de se discutir com os professores os assuntos que a categoria vem colocando em pauta.

 

Rocha destacou que os pedagogos apresentaram à Seed uma outra proposta, que será analisada e discutida, mas adiantou que alguns dos pontos não tiveram a negociação aceita pelos professores. Rocha também informou que a partir de agora, todas as reuniões entre o Sintese e a Seed serão feitas em regime de portas abertas, para evitar mal-entendidos com a sociedade.

 

“Nós não estamos negando nada, o problema é que o Sintese insiste que o governo está negando. Sobre as titulações, João Alves recebeu o governo com 4 mil titulações que não eram pagas. De lá pra cá, mais de 3 mil já foram liquidadas. A proposta do governador é que transformemos a educação pública em referência e que as vagas em colégios públicos sejam tão disputadas como eram há 20 anos atrás”, disse o assessor.

 

O SINTESE – Para o presidente do Sintese, Joel Almeida, as propostas apresentadas pela Secretaria de Educação são inaceitáveis. De acordo com ele, os professores estão abertos a negociações, o problema é que nenhuma proposta até agora foi considerada pela categoria como cabível.

 

De acordo com Joel, a questão da escolha do momento para se realizar a manifestação é decisão do Sintese: “O Sindicato vai sempre discutir melhorias para a categoria dos professores. Quanto ao momento de fazer os atos, não é a Seed que vai decidir, mas nós”.

 

Em relação à acusação de que os atos têm ligação político-partidária, “toda vez que acontece isso, eles não têm outros argumentos e sempre dizem isso. Mas a gente diz logo que o sindicato não vai fechar as portas, que é o que eles querem”, afirmou Joel. Para ele, só quem entende a realidade do ensino público são os professores, porém, “a Seed sabe dos problemas e não toma nenhuma providência. Os profissionais da educação, a partir do seu trabalho, é que mantêm a escola pública de pé. Se dependesse do Governo, estaríamos no caos”, finalizou.

 

Por Wilame Amorim Lima

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