A candidata disse ainda que a coordenadora do Colégio Rui Barbosa, local onde ela afirma que tenha ocorrido o fato, disse que as provas tiveram que ser abertas antes do horário especificado porque a coordenação do concurso teria informado que uma das questões teria sido esquecida de ser sublinhada e o processo foi feito manualmente. A procuradora do município de Socorro, Andréia Vila Nova, disse que não acredita que o fato tenha sido verdadeiro, mas que iria averiguar a situação: “Desconheço isso e me causa estranheza. Seria um equívoco grosseiro que eu não acredito que tenha acontecido”, disse ela. RECLAMAÇÕES – Uma estudante que se identificou apenas pelo nome de Edilene disse ontem à equipe do Portal InfoNet, na Universidade Federal de Sergipe (UFS), que não conseguiu encontrar seu nome na lista de inscritos. Outro concorrente afirmou que na sala em que fez a prova, algumas pessoas fizeram a prova sem cartão de respostas. Uma outra inscrita disse que sua folha de resposta estava sem nome. Na UFS, alguns inscritos carregavam uma folha com supostas questões da prova e um gabarito, afirmando que aquelas eram as respostas oficiais de todas as questões. Apesar disso, não era possível dizer se aquela era realmente a prova ou apenas um outro papel. A maior parte dos denunciantes não quis se identificar por medo de represálias. Andréia disse que não tinha conhecimento de nenhum destes fatos, mas que o município, que tem por função fiscalizar o concurso, irá averiguar cada um dos casos e repassará todas as informações à Consulplan, entidade organizadora das provas, para que as providências necessárias sejam tomadas.
Uma candidata inscrita no concurso público para a Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro telefonou para uma rádio local denunciando o rompimento do lacre das provas para o cargo de professor de Português. Segundo ela, todas as provas estavam abertas e sublinhadas com lápis grafite. Candidatos carregam uma folha onde há a inscrição “gabarito”
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