A entidade avalia que o salário mínimo para suprir as necessidades de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, educação, transportes, saúde, vestuário, higiene, lazer e previdência deveria ser, em fevereiro, de R$ 1.474,96. Isto equivale a 5,67 vezes o salário mínimo vigente, R$ 260,00. Em janeiro, o Dieese estimou que o menor salário pago deveria corresponder a R$ 1.452,28. Outro ponto descrito pelo Departamento é que com a elevação do custo da cesta básica na maior parte das cidades pesquisadas, aumentou, em fevereiro, para 128 horas e 50 minutos a jornada necessária para que um trabalhador – que ganha salário mínimo – adquira o conjunto de gêneros de primeira necessidade. Em janeiro, segundo a entidade, a mesma aquisição exigiria uma jornada de 126 horas e 35 minutos.O custo da cesta básica aumentou em fevereiro, comparado ao mês anterior, em 13 das 16 capitais pesquisadas mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). As maiores altas foram registradas em Salvador (4,61 %), Porto Alegre (4,01%), Vitória (3,63%), Aracaju (3,43%) e Rio de Janeiro (3,02%).
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