A idéia é simples: aglutinar instituições, pessoas e entidades que tenham interesse em colaborar com a administração da UFS. Esta colaboração, por sua vez, pode ser concretizada desde a subvenção de ações no campo da pesquisa, por exemplo, até ações comunitárias em conjunto com a instituição. Unidos pelo objetivo em comum, o grupo deve estudar maneiras eficientes, através de fóruns de discussões, para ajudar a definir os rumos e estratégias da Universidade. A articulação do grupo começou a ser feita em dezembro do ano passado, hoje, além da criação oficial, foi apresentada a proposta de estatuto da Soufs bem como a definição dos procedimentos de escolha de uma diretoria provisória. Entre os presentes estava o superintendente estadual do Banco do Brasil, Everton Teixeira. “Esta é uma grande oportunidade da sociedade participar, mais ativamente, das atividades da Universidade, pelo menos para ter a oportunidade de dizer de forma clara que caminhos seguir para cumprir melhor o seu papel. E também é uma oportunidade de devolvermos à UFS tudo que ela nos deu todos este tempo”, destacou Teixeira. Segundo ele, através da Sociedade abre-se uma via, de mão de dupla, interativa. “O que a Soufs pretende é se tornar uma interface entre a população e Universidade”, resume. Além do superintendente do BB, estiveram presentes durante a cerimônia representantes do Banese, Banco do Nordeste, Petrobras, além de estudantes, professores – aposentados e da ativa – e técnicos da UFS. Para o vice-reitor da UFS, professor Ângelo Antoniolli, a criação da Soufs representa um grande ganho para a instituição. Criar um elo permanente, que dinamize a troca de informações entre sociedade e instituição de ensino, é uma das pedras fundamentais da Sociedade dos Amigos e Ex-alunos da Universidade Federal de Sergipe (Soufs). A nova entidade foi oficialmente criada na manhã de hoje, em solenidade realizada no auditório da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão de Sergipe (Fapese).
“A UFS lançou o desafio e a sociedade topou. Este é um fórum de discussão que está em concordância com a nova proposta de Universidade, um local que possui um espaço de discussão muito mais amplo. Claro que tido isto sem abrir mão de própria autonomia, nem esquecendo o papel que deve ser cumprido pelo Estado”, justifica o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Francisco Sandro Holanda. Everton Teixeira e Sandro Holanda: sociedade e Universidade articulam atividades
“Esta é uma estratégia para envolver a sociedade no desenvolvimento da Universidade. Hoje nós temos a nítida impressão de que podemos partilhar o desenvolvimento, científico e tecnológico, do nosso Estado a partir da UFS. E, para isso, não podemos esquecer os pensadores das diversas áreas do saber que podem auxiliar de maneira significativa na busca de soluções para o Estado”, analisa o vice-reitor. Ângelo Antoniolli: união de forças na busca de soluções
Comentários