De acordo com a representante da classe, Solange Souza, presidente da Associação Sergipana de Medicina Legal (Asmel), a greve foi iniciada pelo não cumprimento da Lei Orgânica aprovada no governo Albano Franco. Entre as reivindicações estão o cumprimento da Lei, a criação de uma tabela de cargos e salários e a realização de concurso público. “Trabalhamos com um contingente bastante reduzido. Além disso, não há uma tabela e para o concurso, precisamos dela. Temos um total de 12 médicos trabalhando, quando seriam necessários, no mínimo, o dobro”, informou Solange. A presidente disse ainda que apenas 30% dos casos de necropsia serão feitos por dia. Os exames de corpo de delito serão aplicados nos casos de violência sexual e contra a criança. “O Ministério Público chegou a intervir na situação sem sucesso. Nossa paciência está se esgotando. O salário da categoria é de R$ 520, mas com a gratificação chega a R$ 1.900. Só que quando a gente se aposentar, não poderemos incluir as gratificações”, explicou Solange.
Na noite de sexta-feira passada, os médicos legistas do Instituto Médico legal (IML), decidiram entrar em greve, a partir de hoje, dia 18, por tempo indeterminado. Todos os serviços oferecidos estão parcialmente prejudicados, sendo que alguns deixarão de ser realizados. IML
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