Cláudio deixa seu cargo no meio do ano. Até lá, pretende iniciar um processo de modernização do Ministério Público, contratando novos servidores através de concurso e colocando em prática muitos projetos novos. O procurador também é responsável pelo ajuizamento de várias ações contra o governo Federal e governos estaduais de todas as unidades da Federação. E o que está sendo feito? O procurador explica que sua missão pode ser traduzida pelo verbo “iniciar”. “Estamos iniciando uma situação de maturidade institucional. Tenho visto que estamos no início de um trabalho de dotação das equipes. Pretendo passar para meu sucessor várias políticas novas internas. Estamos começando a implantar a digitalização dentro do órgão e para isso contratamos novos servidores”, disse. Quanto à reivindicação do Plano de Cargos e Salários (PCS) dos servidores, Fonteles disse que ainda falta a definição do quadro remuneratório dos membros do Ministério Público Federal (MPF) e que só a partir daí, os salários poderão ser fixados. “Preciso que o Poder Judiciário se disponha a CONCURSO – Um dos pontos mais citados por Cláudio Fonteles foi a questão da demanda por força de trabalho. Ele argumentou que hoje, em Sergipe, existem dois servidores e dois estagiários por procurador, quando seriam necessários muito mais para o desenvolvimento das tarefas diárias. Para preencher as vagas, foi realizado um concurso que preencheu cerca de 500 cargos de procurador e mais de 2000 vagas para outros cargos. O resultado é que a partir de agora, os trabalhos desempenhados pelo MPF devem ser agilizados. O procurador Geral da República, Cláudio Lemos Fonteles, veio hoje a Aracaju com o objetivo de participar de uma série de reuniões no Estado. O procurador de 58 anos e formação franciscana está realizando visitas pelas Procuradorias de todo os Estados do Brasil explicando que seu maior objetivo é promover a união e o trabalho em equipe.
“Venho percorrendo o Brasil visitando todos os Estados e desenvolvendo um diálogo com meus colegas. Valorizo o convívio entre as pessoas e a conversa”, explicou. Para Fonteles, as visitas são uma forma de detectar “o que precisa ser feito” em cada unidade do órgão.
entregar o PCS deles junto com o nosso. Eu não tenho força suficiente para fazer isso sozinho”, explicou.
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