Macaco sergipano ameaçado de extinção

Uma parceria entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Centro de Proteção de Primatas Brasileiros (CPB) vai ajudar a preservar alguns primatas que vivem no território sergipano. Até 2007, será criada a Unidade de Conservação para proteger o macaco Guigó, que vive em Estância, Indiaroba, Umbaúba, Santa Luzia do Itanhy, Cristinápolis, Capela, Porto da Folha e Pacatuba.

 

O gerente executivo do Ibama, Márcio Macedo, foi responsável pelo anúncio. Na semana passada, o assunto foi discutido em um encontro realizado em Sergipe. A espécie foi descoberta em 1999, na região da Mata Atlântica, pelos pesquisadores Kobayashi e Langguth. Apesar do pouco tempo de descoberto, o macaco já faz parte da lista dos animais em extinção.

 

O Guigó pode chegar a 1,2 quilos e 82 centímetros de comprimento. Ele foi o último primata descoberto na Mata Atlântica e podem viver até 25 anos em cativeiro, onde a fêmea tem capacidade para reproduzir apenas um filhote por gestação. O macaco se alimenta de frutas, folhas, invertebrados, pequenos vertebrados e aves.

 

“Há uma preocupação muito grande dos estudiosos de primatas com o nosso Guigó, e isso motivou a mais recente reunião do Ibama com o Centro de Proteção de Primatas Brasileiros em nosso Estado. As pesquisas se encontram em estado evolutivo e as recomendações para proteção têm sido constantes. Isso tem induzido os técnicos do Ibama a conversar com as comunidades que moram onde o Guigó de Sergipe aparece”, concluiu o gerente Executivo do Ibama, Márcio Macedo.

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