MP/SE realiza audiência de avaliação sobre medicamentos para câncer

No dia 16 de março, uma reunião (a terceira que se fazia) no Ministério Público de Sergipe (MP/SE) colocava frente a frente representantes de entidades que trabalham com a Oncologia em Sergipe; o secretário de Saúde do Município, Rogério Carvalho; o representante do secretário de Saúde do Estado, Carlos Magno; além do Hospital Cirurgia e Avosos. O objetivo era discutir a questão da falta de medicamentos para o tratamento do câncer nos Hospitais sergipanos.

 

Dia 31 de maio, dois meses após a terceira reunião, acontece outra, desta vez, para discutir se o problema foi ou não resolvido. A audiência acontece às 14h30 na sede do Ministério Público de Sergipe, com representantes da União Norte e Nordeste de Entidades de Apoio a Crianças com Câncer (Neacc).

 

Toda a discussão surgiu a partir de um relatório desenvolvido pela União. De acordo com ele, alguns hospitais não estavam prestando atendimento satisfatório e muitos dos remédios mais importantes para o tratamento oncológico não chegavam aos pacientes.

 

Agora, após a intervenção do MP/SE, espera-se que a solução tenha surgido nestes dois meses de intervalo. O objetivo da reunião de terça-feira é discutir os pontos positivos e negativos advindos do Termo de Ajustamento de Conduta assinado pelo Hospital Governador João Alves Filho (HGJAF) e o Hospital Cirurgia.

 

Na última reunião, ficou decidido que tanto a Secretaria do Município quanto a direção do Cirurgia deveriam entregar um relatório sobre a situação dos hospitais, além do planejamento destas entidades para 2005. O HGJAF entregou o relatório no mesmo dia.

 

CONSEQÜÊNCIAS – O resultado da intervenção parece ter sido positivo: no dia 1º de abril, o HGJAF já havia recebido o primeiro lote de remédios. A compra, feita em caráter emergencial, deve suprir o setor por quatro meses. Durante esse momento, o Hospital começou a fazer uma outra licitação para adquirir medicamentos para todo o ano.

 

De acordo com a Assessoria da Casa de Apoio à Criança com Câncer “Tia Ruth”, “o que temos de informação a respeito dos medicamentos é das próprias mães. São elas que nos informam sobre como está o suprimento de medicamentos nos hospitais. Nesse período, não tivemos nenhuma reclamação de nenhuma delas”. A Casa esclarece ainda que na terça-feira, a audiência com o MP/SE servirá para avaliar a que pé anda a questão.

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