Medicação para pacientes com câncer volta a ser discutida no MP

A falha na distribuição de medicação para os pacientes diagnosticados com câncer em Sergipe volta a ser tema de mais uma audiência pública no Ministério Público de Sergipe. A reunião está marcada para iniciar às 14h30 de hoje, e deve contar com a participação de representantes dos Hospitais Governador João Alves Filho e Cirurgia, além das Secretarias de Saúde do Estado e do Município de Aracaju e de membros das instituições que apóiam os pacientes com câncer no Estado.

 

O assunto começou a ser discutido no MP em fevereiro deste ano, provocado pela União Norte e Nordeste de Entidades de Apoio às Crianças e Adolescentes com Câncer (UNEACC), que denunciava a falta de regularidade na distribuição dos medicamentos e nos problemas que tal falha estaria acarretando no tratamento dos doentes. Na última audiência realizada em 16 de março, a Secretaria de Estado da Saúde se comprometeu em comprar – em regime de urgência – medicação para um período de quatro meses, além de providenciar a abertura da licitação para regularização do fornecimento.

 

“Nós consideramos uma vitória que todos os envolvidos no problema estiveram reunidos discutindo soluções e termos chegado a esse acordo. O que podemos dizer sobre esse período até o momento dessa reavaliação é que não tivemos mais informações através das Casas de Apoio de Sergipe sobre reclamações de falta de medicamentos”, diz o presidente da UNEACC, Wilson Melo. Mas, segundo ele, a situação do tratamento de câncer em Sergipe ainda merece cuidados.

 

Melo informou que a entidade fez um levantamento, analisando os últimos cinco anos, e descobriu que Nordeste somente os Estados de Sergipe e Maranhão apresentaram queda no número de tratamentos quimioterápicos de crianças e adolescentes. “Ou seja, se as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), feitas anualmente, apontam para um crescimento no número de casos de câncer, como é que em Sergipe decresce o número de tratamentos quimioterápicos de crianças e adolescentes”, questiona.

 

O presidente afirma que esse fato pode decorrer de vários motivos, entre eles abandono de tratamento, falta de medicamentos ou de uma política mais ampla de diagnóstico da doença. Outro compromisso acertado na última reunião, deu conta de que a Secretaria de Saúde de Aracaju iria reestruturar, técnica e gerencialmente, o centro de oncologia do Hospital Cirurgia até 1º de abril, com esse prazo sendo prorrogável por mais 30 dias.

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