Tânia Soares e Nitinho discutem por causa de “mel”

A declaração causou furor na parlamentar. Dirigindo-se a Iran, ela disse não entender “as colocações do seu colega de parlamento, haja vista que o partido ao qual pertenço faz parte do governo, portanto não procedem às acusações levianas”, repudiou. Ela disse também que Nitinho segue as determinações do secretário Mendonça Prado e do governador João Alves Filho (PFL), dos quais recebeu total apoio na sua eleição.

Em resposta, o vereador disse que sua forma de fazer política era diferente da forma da parlamentar. Segundo ele, no ano de 2000, Tânia Soares fazia oposição a João Gama e dizia que construtora e os parquímetros “não prestavam”. “Não sigo orientação de ninguém. Por exemplo, tem mais de um mês que não converso com o secretário Mendonça Prado. Ninguém interfere no meu mandato. Quando perdi a eleição, deixei de ser vereador e fui vender jornais e revistas”, disse, esclarecendo que vota em João Alves porque na sua visão é a melhor pessoa para administrar o Estado.

Tânia explicou que acha que a CPI foi transformada numa questão política e o resultado no plenário foi fruto da contribuição do próprio vereador Fábio Henrique (PDT), ao destacar todos os procedimentos adotados pelo prefeito Marcelo Déda (PT) e pelo Poder Legislativo no sentido de acabar com os equívocos verificados no contrato com a Varca Scatena.

“Não concordo com  as críticas contra quem se absteve de votar, pois o ato comprova que haviam dúvidas e por este motivo  quem anulou o voto o fez com convicção. Sobre a alegação de que propus uma CPI no passado, não corresponde à verdade. O que fiz foi entrar com uma ação no Ministério Público contra o contrato e infelizmente fui derrotada. Portanto exijo respeito por parte do vereador Nitinho, haja vista que existem muitas diferenças entre nossas biografias”, concluiu.