Superintendente da CEF fala sobre Condomínio Gilvan Rocha

Foto: Agência Aracaju de Notícias
Hoje pela manhã, o superintendente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occi, falou sobre o caso do Condomínio Gilvan Rocha, pertencente ao Programa de Arrendamento Residencial (PAR). Durante a entrevista concedida ao programa “Fala Sergipe”, da Rádio Atalaia AM, Occi fez questão de tranqüilizar os moradores dos 11 blocos que compõem o empreendimento, entregue pela CEF em setembro de 2004.

De acordo com o superintendente, durante o final de semana foram executadas as obras necessárias para a manutenção da segurança do empreendimento e que hoje a Defesa Civil irá fazer uma nova inspeção e deve liberar o prédio para que os moradores retornem. “ Hoje deve ser um dia decisivo para que a gente possa retornar com as famílias. A Defesa Civil esteve lá no fim de semana e observou as obras que estávamos fazendo e hoje ela deve estar liberando”, disse Occi.

O superintendente da Caixa explicou ainda que a situação foi analisada pelos técnicos da CEF e da construtora, bem como foi contratado um especialista em solo para verificar a situação e estudar a melhor solução para o problema. Segundo Occi, o que acorreu no condomínio foi um deslocamento do solo próximo ao bloco 02, que acabou apresentando rachaduras.

Ele também
esclareceu que a causa deste fato ainda não foi determinada, mas que pode ser resultante de alguns fatores relacionados, inclusive, com o tempo chuvoso. “Pode ter sido uma compactação que cedeu,  ou um deslocamento decorrente de lençóis freáticos que podem ter subido, decorrente ainda do aumento do volume pluviométrico”, explicou.

Um outro ponto que Occi fez questão de ressaltar é o fato de não ter sido detectado nenhum problema de fundação no prédio e que o incidente registrado teria sido um fato isolado, que não foi resultante de negligência na construção. “De quatro apartamentos, um foi atingido. Apesar de a causa do deslocamento não ter sido definida, a solução já foi dada e não existe risco nenhum. A construtora vai recuperar o térreo, que foi o local que apresentou as rachaduras”, disse o superintendente, que também informou que a CEF já construiu 4.500 unidades do PAR em Sergipe e que pretende entregar mais 1500 imóveis este ano.

Ele afirmou que o que ocorreu foi um fato isolado e que o mesmo não pode ser encarado como rotina. “Desta forma em toda construção você está sujeito a este tipo de coisa. Todas as obras têm um rigorosa fiscalização, não só por parte da Caixa, mas do Crea, dos órgão ambientais e demais instituição responsáveis. Quando se faz uma obra em vertical se está sujeito a fatos como este. Mas o projeto está preparado para uma situação mais grave não ocorra”, afirmou.

Por fim, o superintendente da Caixa fez questão de mais uma vez tranqüilizar os moradores. “Não sou engenheiro, mas convivo com isso e o que existiu foi uma acomodação do solo e todos os engenheiros foram tranqüilos em afirmar que o fato não era grave. Mas como coisas deste gênero causam em todos em nós preocupação, achamos prudente evacuar o local para que possamos fazer as obras de recuperação. Acrescento, também, que a mesma solução que foi dada no bloco 2 está sendo feita de forma preventiva no bloco 1 e nós já acordamos com a construtora que faríamos uma sondagem nos demais blocos para verificar como está o solo”, declarou Occi.

Ele explicou ainda que a solução técnica usado é uma injeção no solo de um composto com nata de cimento que, em contato com o solo, forma uma base mais sólida. “Uma empresa especializada nesse tipo de serviço pode explicar melhor como é o procedimento, mas acredito que é basicamente isto. Problemas desta natureza é o primeiro que aconteceu desde que eu assumi. Pelo que soube, anteriormente houve algo parecido com isso em outro empreendimentos, onde foi aplicado a mesma solução e não ocorreu mais nada”, finalizou o superintendente.

PAR – Sobre a possibilidade do incidente comprometer a credibilidade do Programa, Gilberto Occi foi categórico. “Os moradores dos empreendimento podem ficar tranqüilos. Não haverá qualquer tipo de prejuízo ao Programa, que é fantástico, e que atende uma necessidade do país. Sinceramente não considero o fato preocupante um risco ao PAR”, analisou.

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