Tudo começou hoje pela manhã, quando o deputado Augusto Bezerra (PFL) teria dito que possuía uma gravação de uma testemunha afirmando que Gilmar foi responsável pela compra de um veículo que foi incendiado em uma manifestação de taxistas, realizada no ano passado. Um Chevette foi incendiado em via pública pelos manifestantes, e a origem do veículo acabou sendo tema de reportagem de um jornal local, nesta semana. O requerimento entrou na pauta de hoje, mas para evitar que fosse votado, os parlamentares da oposição se retiraram do plenário. Por falta de quorum, a votação foi transferida para a segunda. A notícia foi encarada com desespero pela maioria dos presentes: os funcionários do gabinete do deputado teriam chorado quando souberam do fato. Circula, ainda, a informação de que Gilmar Carvalho já estaria com um documento de renúncia pronto, para que, caso o requerimento fosse aprovado, ele protocolasse o pedido antes do requerimento. Se o deputado renunciar antes que o projeto seja aprovado, ele evita a perda dos direitos políticos e pode se candidatar para as próximas eleições. O Portal InfoNet entrou em contato com o gabinete do deputado, mas ninguém quis falar sobre o assunto. O parlamentar também não atendeu às ligações e não prestou declarações. MAIORIA – De acordo com funcionários da Assembléia, a ida de Carvalho para a Comissão de Ética pode ser desastrosa: a maioria dos componentes é de deputados da bancada do governo, que manteriam diferenças com o parlamentar. Se ele chegar a perder o mandato, terá que enfrentar o Tribunal de Justiça, que mantém dezenas de processos contra o radialista. No momento, é a imunidade parlamentar que protege o deputado.
O radialista e deputado estadual Gilmar Carvalho (PDT) pode renunciar nessa segunda-feira. A especulação se deu por causa do requerimento do deputado estadual João das Graças (PMN), que sugere levar o radialista à Comissão de Ética da câmara. Caso o projeto seja aprovado, Gilmar pode ser cassado e perder os direitos políticos por oito anos.
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