Apenas os hospitais São Lucas, Cirurgia e o do Coração enviaram para o coordenador da Central de Transplantes, Benito Fernandes, o nome dos integrantes da comissão intra-hospitalar para doação de orgãos e tecidos para transplantes. A exigência foi feira pelo Ministério da Saúde e reforçada por uma portaria divulgada em agosto de 2005. Antes, a criação da comissão só era obrigatória em hospitais de urgência e emergência com UTI tipo II. A pauta já foi discutida no Ministério Público, em novembro. O MP explicou aos interessados a importância da comissão, porém, o processo ainda está lento, segundo Benito. Uma nova audiência está marcada para janeiro. A comissão deve enviar um relatório mensal à central, informando sobre todos os óbitos registrados ao longo daquele mês. Além, de notificar e informar a comissão sobre os casos de morte encefálica. “A expectativa é que, por conta da portaria, o número de transplantes em 2006 seja superior ao deste ano, que foi de 36, menos da metade registrado em 2004, quando foram realizados 92 transplantes”, diz Fernandes. O número de pessoas que aguardam por um órgão é de 573 em Sergipe. Novas campanhas educativas devem ser feitas pela Secretaria de Estado da Saúde para conscientizar a sociedade da importância de se doar um órgão. Quando esse objetivo for alcançado, um novo horizonte vai ser traçado na vida dessas 573 pessoas. Por Diego Bittencourt
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