Os servidores da Polícia Federal em Sergipe devem parar suas atividades na próxima terça-feira, dia 7. A paralisação foi aprovada durante a Assembléia Geral Extraordinária realizada na tarde de ontem, dia 2. O objetivo dos policiais é pressionar o governo federal para que o mesmo conclua as negociações de reajuste salarial iniciadas há cerca de um ano.
“É esta incerteza das negociações do GERC que nós estamos questionando. Não podemos mais aguardar que o governo resolva da hora de conceder o reajuste, como se ninguém estivesse recebendo salário defasado. E por isso que somos a favor da manifestação, para que o governo veja a nossa insatisfação e conceda pelo menos o reajuste de nossas perdas salariais que giram em torno de 56%”, analisou Antônio Robson, presidente do sindicato.
Nacionalmente, os representantes sindicais da categoria não descartam a possibilidade de realizar uma Operação Padrão. Segundo Robson, caso o governo não resolva a questão as paralisações podem se tornar mais extensas. Uma de 72 horas já estaria inclusive sendo cogitada caso o governo não dê uma resposta aos policias.
“Estamos iniciando uma seqüência de manifestações. Mas o que vai acontecer depende do governo. A nossa expectativa é de que o mesmo perceba a importância da Polícia Federal e atenda às reivindicações e, principalmente, que não precisemos partir para manifestações mais contundentes”, declarou Robson.
Reivindicações – Dentre as reivindicações dos policiais federais está a questão salarial. Atualmente o salário de um policial federal em início de carreira é de R$ 3,5 mil, depois de todas as gratificações incorporadas. Contudo, o salário básico oscila entre R$ 300,00 e R$ 500,00. Em função disso, a categoria reivindica a reposição salarial.
Contudo, a pauta de negociações não para por aí. Alguns Estados estão sugerindo que os sindicatos dos policiais federais negociem de imediato questões relacionadas ao Plano de Saúde institucional com abrangência nacional e o reajuste nos valores das diárias e vale alimentação.
Além disso, eles reivindicam melhores condições de trabalho com orçamento compatível às inúmeras atribuições funcionais e a implementação de duas gratificações no percentual de 22,8% cada. A primeira é a por desempenho de atividades, exclusiva da Polícia Judiciária da União. E a segunda por atividades de risco, que seria destinada aos integrantes do Plano Especial de cargos do DPF.
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