O governo Federal resolveu adiar a mudança da forma de cobrança das chamadas locais de telefonia fixa do pulso para o minuto. O objetivo foi não onerar internautas que ainda possuem conexão discada com a internet. O prazo de adiamento foi de um ano. A mudança estava prevista para entrar em vigor a partir de março. A decisão foi tomada em reunião realizada hoje, na Casa Civil, quando participaram o ministro Hélio Costa (Comunicações) e representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Além dos usuários da rede, a cobrança em minutos poderia pesar mais no bolso de quem utiliza o telefone normalmente. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) mostrou que uma chamada de dez minutos ficaria 117,11% mais cara no Estado de São Paulo. Como o governo está procurando uma maneira de garantir acesso à população de baixa renda, a medida poderia ir contra essas pretensões.
O benefício na redução de tarifa só se daria nos casos de ligações de até três minutos. A conversão da forma de cobrança está prevista nos novos contratos de concessão de telefonia fixa, assinados no final do ano passado pelas empresas. Para sanar a situação, a Anatel vai se reunir com as empresas depois do carnaval.
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