Os partidos que não ultrapassarem a cláusula de barreira não terão também estruturas burocráticas nas casas legislativas, como gabinetes e assessores.
Na hipótese de se repetir em 2006 a votação de 2002, apenas sete partidos ultrapassariam a cláusula de barreira: PT, PSDB, PFL, PMDB, PP, PSB e PDR. Ficariam de fora partidos como o PTB (de Jackson Barreto, PL (de Heleno Silva), PPS, PCdoB (do futuro prefeito Edvaldo Nogueira), Prona (do vereador Nitinho), PV (o badalado Partido Verde), PSC (que aqui em Sergipe, por força das filiações do ano passado, virou um partido grande), PST e outros menos votados.
A cláusula de barreira deve ser vista como uma reforma partidária programada com antecedência. Tome-se, por exemplo, o PSC: ele pode ter em Sergipe uma expressiva votação (talvez eleja até um deputado federal) mas no Brasil, como um todo, ele é absolutamente inexpressivo – e está nas mãos do presidenciável Anthony Garotinho.
Alguns desses chamados partidos nanicos já conversam entre si para que, logo após as eleições, haja fusões com vistas a chegar aos 5% necessários à sobrevivência.
Por Ivan Valença
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