A movimentação das empresas construtoras sergipanas contra o alto preço da saca de cimento cobrado em Sergipe, trouxe a Aracaju, na semana passada, dois representantes do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento que vieram conversar justamente com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon).
O Sinduscon fez uma reunião fechada com toda a diretoria para ouvir as explicações. Os srs. José Otávio Carvalho e Sérgio Maçães falaram muito, mas os argumentos não foram convincentes, nem responderam à pergunta básica do Sindicato: por que o cimento fabricado em Sergipe é vendido muito mais barato fora de nossas fronteiras?
O Presidente do Sinduscon, sr. Luciano Barreto fez um apelo no sentido de que os fabricantes de cimento de Sergipe e do Nordeste não usassem nossas riquezas para a guerra de mercado. Duro, firme, mas educado, foi o Sinduscon nesta reunião.
O argumento dos dois representantes do SNIC é que cimento é uma comodity e o preço é ditado pelo mercado. Como haveria uma forte concorrência e em Minas Gerais, logo o preço do cimento lá é baixo justamente para enfrentar a concorrência. Os dois disseram que há 35 anos a acusação de cartel pesa sobre as fábricas de cimento, mas elas nunca foram condenadas pelo CADE.
Por Ivan Valença
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