O médico sergipano Roberto Maurício foi, na madrugada de hoje, 22, o pivô de um exemplo do caos que atravessa o sistema aéreo brasileiro. Ao tentar embarcar de volta para Aracaju, com o vôo atrasado em quatro horas no aeroporto do Galeão (RJ), o médico, que protestava com os restantes dos passageiros foi detido pela Polícia Federal e levado algemado. Hoje, já em Aracaju o Portal Infonet encontrou com o médico quando tentava resgatar sua bagagem, que foi extraviada no vôo de volta. O médico sergipano Roberto Maurício
Roberto contou sua versão do fato, disse que pretende processar a TAM, empresa responsável pelo vôo, e já apresentou queixa na Anac. O embarque do seu vôo estava marcado para as 23h55 de ontem, 21, no entanto os funcionários da TAM só chamaram os passageiros ao portão de embarque às 3h45 de hoje. Após 45 minutos sem notícias do vôo, os passageiros começaram a pedir explicações.
Segundo Roberto, ao mesmo tempo que os passageiros saíam do portão de embarque para reclamar do atraso um avião era posicionado na área. No entanto não era para o vôo de Aracaju, e sim para o de Recife, cuja nave estava com problemas mecânicos. A empresa alegou que o outro vôo tinha mais passageiros, embora estivesse marcado para um horário posterior ao de Aracaju.
Detido
Revoltados os passageiros de Aracaju resolveram embarcar no vôo de Recife, e Roberto Maurício foi o primeiro no portão de embarque. Segundo ele, ao apresentar o cartão do vôo o atendente o informou de que aquele não era seu avião e pediu que ele esperasse. O médico contestou, dizendo que iria embarcar no vôo.
O policial Federal que encontrava-se ao lado do funcionário da TAM, avisou à Roberto que se ele tentasse poderia prendê-lo. “Eu disse à ele: ‘Pode me prender’. Ele me empurrou, e eu caí no chão largando minha mala para outro lado”. A partir daí o sergipano foi vítima de constrangimento público, ao ser algemado e levado para sala da Polícia Federal no aeroporto do Galeão.
“Foi um enorme constrangimento. Além de estarem sujando a minha imagem em púbico”, conta o médico. Roberto se refere à uma reportagem de um jornal local, que o apontou como causador do tumulto no aeroporto. “Nós não podemos cruzar os braços”, disse antes de pegar a bagagem.
Roberto está agora montando as ações e coletando testemunhas para embasar sua ação contra a companhia aérea TAM. Ele foi a São Paulo á trabalho e encontrou com a esposa e filha de sete anos no Rio de Janeiro para voltar à Aracaju. As duas assistiram á tudo.
Outro extravio
Outro passageiro do mesmo vôo de volta do Rio de Janeiro também teve problemas com extravio de bagagem. Ao ir reclamar aqui em Aracaju, o passageiro teve um desentendimento com funcionários da empresa e foi detido no Aeroporto.
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