Secretário expõe saídas para mudar a situação do HGJAF

Ao lado esquerdo, a promotora Euza Missano (cabeça baixa), e à direita o secretário Rogério Carvalho 
O secretário de Saúde Rogério Carvalho se reuniu hoje, 22, com as promotoras Euza Missano e Mônica Rigo no Ministério Público, a fim de mostrar as propostas de reestruturação do Hospital João Alves e do sistema de saúde no interior do estado. Em reunião fechada, que durou mais de três horas, foram discutidos pontos como o fortalecimento dos hospitais regionais e as principais medidas para a Saúde.

Rogério Carvalho destacou algumas medidas para a reestruturação do Hospital João Alves (ver quadros), planejando fortalecer os Hospitais Regionais. Para isso, a partir do dia 1º de março o Estado irá reassumir a gerência dos mesmos. As empresas que hoje gerenciam os hospitais serão notificadas, com denúncia unilateral dos contratos para extinção dos serviços.

“Para o governo ter capacidade de organizar fluxo, ele precisa ter o comando de todos os equipamentos assistenciais relevantes, seja através de convênio ou de parcerias”, declarou Rogério Carvalho.

A criação do Hospital Infantil também deve aliviar o quadro do HGJAF. Com a desocupação da área de pediatria serão criados 17 novos leitos para UTI adulto e 50 de tratamento semi-intensivo.  No entanto, emergencialmente, o Hospital Infantil será equipado para receber o Pronto Socorro (PS), enquanto são feitas as reformas nessa área. Depois de ampliada a capacidade do PS, o Hospital Infantil voltará a sua função original.

Dentre as ‘variáveis internas’ apontadas pelo Secretário para melhorar o hospital estão:

1
Definição de nova estrutura gerencial
2
Escolha e treinamento da nova direção
3
Reorganização das áreas assistenciais por risco
4
Ampliação emergencial de leitos de unidades semi-intensiva e UTI, através do uso do prédio da pediatria até a finalização das obras de reforma e amplização da UTI adulto e do Pronto Socorro
5
Abrir o novo centro cirúrgico e equipá-lo
6
Compra emergencial de equipamentos e instrumental para o HGJAF
7
Implantação da avaliação de risco no Pronto Socorro
8
Transferir a infectologia e a pneumologia para outro hospital (Cirurgia ou HU)
9
Redefinição das equipes de trabalho e do processo de trabalho para o novo formato assitencial do HGJAF, que pressupõe tornar transparentes os contratos formais e informais de trabalho

 

Já as ‘variáveis externas’ são:

1 Os problemas do comando nos hospitais regionais
2 A necessidade da criação de uma Fundação Governamental para gerir os hospitais públicos,
3 A necessidade da implantação da central de leitos,
4 Formação de equipe local de gestores hospitalares,
5 Negociação do apoio de Aracaju, enquanto gestor do sistema,
6 A reconstrução de um pacto ético e profissional com os profissionais do HGJAF

 

Duas novas reuniões já foram marcadas para discutir o mesmo assunto. Uma para o dia 25, quando será exposto um relatório de descrição dos equipamentos emergenciais para compra e aos representantes de classes envolvidos no HGJAF. A outra reunião será dia 29, quando será concluída a questão da administração dos hospitais regionais e as criações de convênios. Ambas às 9h no Ministério Público.

Hospitais Municipais

Após a conversa sobre a saúde estadual, o secretário, Rogério Carvalho anunciou que Sergipe fechará um convênio com o município de Aracaju para implementar o funcionamento efetivo  dos Hospitais Municipais Nestor Piva (Zona Norte) e Desembargador  Fernando Franco (Zona Sul) com a concepção de Pronto Socorro.

O coordenador da Rede de Urgência de Aracaju, Leandro Dominguez, disse que o convênio trará a plenitude de funcionamento dos hospitais. “O convênio vai ajudar do ponto de vista financeiro, e é interessante para todos já que o aumento de leitos nesses dois pontos contribui para a diminuição de fluxo no Hospital João Alves”, comentou.

Os dois hospitais funcionam atualmente com urgência. Na zona norte são efetuados atendimentos clínicos, ortopédicos, pediátricos, cirúrgicos, com raio-x, eletrocardiograma e laboratório. Na zona sul acontece o mesmo, mas sem o aparelho de raio-x. A intenção é abrir o serviço de internação nos dois hospitais.

 

Veja o secretário de Saúde, Rogério carvalho comentando a atual situação da Secretaria


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