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Poucos companheiros compareceram ao velório do comunista |
Pai de dez filhos, Agonalto era nome bastante conhecido no Estado, por força de sua liderança como ferroviário, ao lado dos srs. Manoel Vicente e Antônio Francisco. No dia 1º de abril de 1964, vitorioso o golpe militar, Agonalto Pacheco foi obrigado a sair do Estado, entrando na clandestinidade.
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Agonalto (o 2º agachado, da esquerda para a direita) em foto clássica quando foi para o exilio em 1969. |
Ele, depois, tomou o destino de Cuba, onde morou por mais de dez anos, até que houve a redemocratização do Brasil. De volta a Sergipe, foi eleito vereador, cumprindo um só mandato.
Nascido em Aquidabã em 1927, filho de lavradores, Agonalto veio logo cedo para Aracaju, abraçando a luta pelas causas operárias, através do velho pecezão, o PCB. Como líder dos ferroviários, liderou vários movimentos grevistas. Homem calmo, de fala suave, Agonalto certamente deixa uma lacuna na vida política de Sergipe.
O seu sepultamento levou muitos amigos e admiradores políticos ao OSAF. O seu corpo será trasladado para o Cemitério Santa Isabel, às 16h.