Trabalhadores da UFS paralisam por 24 horas

Os trabalhadores de todas as universidades federais do país estão paralisados pelo Dia Nacional de Luta dos Servidores Públicos Federais. No dia 15 de março foi lançada a campanha salarial 2007, que pede o estabelecimento de uma política salarial e mudança da data-base de reajuste para maio. Ainda não há previsão de greve, mas os servidores já agendam plenárias.

Um dos pontos de protesto da paralisação é contra a proposta do governo federal de transformação dos Hospitais Universitários (HU) em Fundações. “Se acontecer isso o HU pode perder suas características como Hospital Escola, já que poderá vender serviços”, explica o diretor de política e formação sindical do Sintufs, Manoel Messias. Para conscientizar a população, os servidores começaram o dia panfletando na porta do HU.

Manoel Messias, do Sintufs
O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Sergipe (Sintufs) também está contrário ao artigo do PAC que limita os gastos com servidores público. “Isso significa congelamento salarial para nós. Queremos que o governo venha negociar diretamente com as categorias”, fala Manoel Messias.

A UFS tem aproximadamente mil servidores e 70% aderiram à greve. “Estamos também junto com o DCE e a Adufs” completa Manoel.

Nos dias 7, 8 e 9 de maio o Sintufs, juntamente com professores e alunos, promove um seminário sobre a proposta do Governo Federal para os HUs. Nesse mês também ocorrerá a próxima plenária do sindicato. Juntamente com a UFS, o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-SE) também está paralisado.

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