Com a paralisação das atividades por parte de servidores do Incra, Iphan e Ibama, agora é a vez dos funcionários da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realizar uma greve de advertência por 24 horas para reivindicar melhorias salariais e de condições de trabalho.
Na porta da Embrapa em Sergipe, hoje, 6, pela manhã, apenas uma faixa e alguns servidores vestidos com camisas de protesto. O objetivo do movimento grevista é que a paralisação atinja os 39 Centros de Pesquisa do órgão no Brasil.
Na pauta de reivindicações dos funcionários estão: reajuste salarial (eles pediram 12% o Governo Federal propôs apenas 3%), reconhecimento de escolaridade, participação nos lucros e resultados, isonomia de benefícios, recursos para a pesquisa agropecuária e ampliação do quadro de trabalhadores.
Segundo o coordenador da paralisação em Sergipe, José Roque de Jesus, cerca de 90% dos 170 servidores da Embrapa Tabuleiros Costeiros – que abrange os Estados de Sergipe e Alagoas – aderiram a greve de advertência. “Apenas os cargos comissionados e terceirizados estão trabalhando”, garantiu.
Advertência
José Roque frisou que essa greve é apenas para chamar a atenção da sociedade quanto a situação dos servidores da Embrapa, porém advertiu que caso o Governo Federal não chegue a um acordo com os representantes dos funcionários existe a possibilidade de uma paralisação maior.