A ministra interina e secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, Márcia Lopes, considera que o SUAS tem sido bem recebido por Estados e municípios, embora a implementação do sistema que unifica as políticas públicas da área ainda esteja iniciando. “Ainda estamos no início do processo. Falta, principalmente, investimento na capacitação dos gestores públicos”, acredita. Para ela, ainda que haja recursos disponíveis para a criação de políticas de assistência social, se não houver uma equipe capacitada e metodologias eficientes, os programas e projetos sociais não funcionam. A secretária de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, Ana Lúcia Menezes, afirma que em Sergipe as políticas começam a ser fortalecidas agora. “A implementação do SUAS no Estado está muito frágil, estamos trabalhando para fortalecê-las”, conta. Ela aponta como caminho para essa consolidação a criação e funcionamento dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) e dos Centros de Referência Especializados em Assistência Social (CRES), estes, devem ser implementados até 2010. Conferência A Conferência Estadual reúne delegados que representam os 75 municípios sergipanos, dentre eles, representantes de organizações governamentais e não-governamentais. Além de discutir a implementação do SUAS, eles irão propor diretrizes para a política estadual de assistência social. Na plenária final do encontro, serão eleitos delegados que representarão o Estado na Conferência Nacional, que acontece de 14 a 17 de dezembro, em Brasília. Lá serão decididos os parâmetros para as ações nacionais da área.
A implantação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) está sendo debatida na VII Conferência Estadual de Assistência Social, que acontece hoje, 25, e amanhã, 26, no auditório do Hotel Parque dos Coqueiros. O encontro pretende mapear erros e avanços na implantação que começou há dois anos. Conferência discute implantação do SUAS
Uma unidade móvel do CRAS também deve entrar em funcionamento até o final de 2007, para atender os municípios com maiores dificuldades estruturais nessa área. “A assistência social deve deixar de ser encarada de modo assistencialista. Os programas e projetos sociais são direito da população e obrigação do Estado”, afirma Márcia Lopes. Márcia Lopes e Ana Lúcia
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