Na tentativa de regularizar esse tipo de atividade ficou definido que, no prazo de 60 dias, Adema e Ibama devem realizar um levantamento dos empreendimentos que mais causam danos ao meio ambiente, apresentando diagnóstico para futura operação conjunta. O levantamento será realizado inicialmente no município de Itabaianinha. Também devem ser alvos da pesquisa as cidades de Itabaiana e Cristinápolis, onde a atividade é forte e mantém características tradicionais e familiares. “O Brasil como um todo não consegue fiscalizar esse tipo de atividade. Infelizmente falta estrutura para isso. Apesar de Sergipe ser um Estado pequeno ainda deixa a desejar. Por isso que a união de diversos órgão poderá suprir essa deficiência”, explicou o procurador. O superintendente do Ibama, Manoel Rezende destacou a importância em chamar o Sindicato das Olarias e Cerâmicas para discutir o tema e a necessidade de participação dos municípios para possibilitar uma ação mais permanente e da real valoração sócio-econômica do dano. Foi cobrado dos órgão competentes, um maior controle do transporte clandestino de madeira e outros minerais utilizado nas olarias e cerâmica. O Ministério Público Federal, através da Procuradora Eunice Dantas, sugeriu ainda o convite à Secretaria de Ação Social a fim de transferir os trabalhadores das olarias para outra atividade.
“As olarias do Estado não têm condições técnicas de funcionamento”, declarou o chefe de fiscalização da Administração Estadual de Meio Ambiente (Adema), Carlos Augusto Leão. Segundo ele, a atividade deve ser erradicada porque atuam de forma irregular poluindo o meio ambiente, enquanto as cerâmicas, podem ser regularizadas com a utilização de forno apropriado. O tema foi amplamente discutido na manhã de hoje, 12, por diversos representantes de órgãos competentes do Estado. Chefe de fiscalização da Adema, Carlos Augusto Leão
A preocupação do Ministério Público e dos órgão de fiscalização está direcionada em várias vertentes. Além da poluição do meio ambiente provocada pela queima de madeira, estão sob a mira dos órgão fiscalizadores a extração ilegal de lenha, a incidência do trabalho infantil, trabalho informal e escravo nessas atividades. “Daí a relevância da iniciativa de realizar uma interação com diversos órgãos”, ressaltou o procurador do Ministério Público do Trabalho, Mário Cruz. Procurador Mário Cruz elogia a iniciativa
Por Carla Sousa
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