Modelos sergipanos conquistam mercados da Ásia e Europa

Bruno di Angelis passou por China e Tailândia / foto:divulgação

Nos últimos quinze dias mais duas modelos sergipanas viajaram para fora do país contratadas por agências internacionais. Francis Rayzelli e Renata Alves estão na Alemanha, trabalhando pela agência Harrys, parceira da Azure Model´s no Brasil. Bruno di Angelis e Mariana Almeida vieram da Ásia para passar as férias com a família, mas já têm previsão de viagens.

Veja Galeria de Fotos dos Modelos 

Jhonnes Mattos e Rose Soares ainda estão na Ásia, enquanto João Paulo Quirino aguarda aprovação para Nova York. Todos foram para fora do país através de agências internacionais que mantém contato com as agências brasileiras, ou diretamente com agências sergipanas. Garra e vontade de dar certo são duas características apontadas pelos scouters que descobriram esses talentos.

Francis Rayzelli está em Munique, Alemanha, contratada pela Harrys
Para Kennedy Almeida, diretor da agência Mega de Aracaju, o grande ponto em comum entre esses modelos é o profissionalismo e a vontade de dar certo. “Nesse intercâmbio eles vão estar conseguindo rendimento e podem trabalhar com o que há de melhor no mundo. O papel da Mega é de orientar o modelo de forma a ele não ‘dar vexame ‘ lá fora. Ensinar a cumprir horário e a manter o corpo são detalhes que o modelo que quer abraçar a profissão tem que ter como meta”, esclarece.

Debora Vieira, diretora da Azure Models, agência de São Paulo especializada em exportar modelos, afirma que os sergipanos têm força, garra e uma beleza única. “Cito isto, pois tanto Bruno quanto a Mari, que estão comigo há longo tempo, são exemplos de modelos de sucesso. A Francys e a Renata recentemente chegaram a nossa família, mas mostram a mesma garra”, fala Debora.

Experiência Pessoal

Veja Bruno di Angelis comentando a experiência fora do país


 Para os modelos além de experiência de trabalho, as viagens servem para crescimento pessoal. “Esse último ano foi de experiência. Aprendi a falar inglês, conheci novas culturas, fiz novos amigos… Foi um ano muito bom”, comenta Bruno di Angelis. Ele, que fazia veterinária antes de viajar, passou um ano na China e três meses na Tailândia

Mariana Almeida fez o circuito Osaka-Tokio no Japão
Mariana Almeida, que ficou entre Japão e Tailândia, também confirma a boa experiência fora do país. “As primeiras semanas foram ótimas, trabalhei todos os dias. Além disso aprendi a segurar meu temperamento, e a correr atrás do que quero. Tive que ser bastante profissional”, declara a modelo.

Para Renata Alves, todas as experiências são válidas e importantes. “Você nunca está totalmente preparado para viajar. Por mais que você vá para um lugar que você já foi nunca é igual”, diz.

 

Veja Mariana Almeida comentando a experiência na Ásia


 Francis, que já modelou em Nova York diz que sempre fica apreensiva. “Você se surpreende quando as coisas acontecem lá fora. Quando eu estava em NY foi difícil, mas eu sempre contava com a ajuda de um booker que era amigo meu. Fiquei dois meses sem ter contato com nenhum amigo mais próximo. Imagina uma pessoa que não sabe falar o idioma local, no meio de um monte de gente que só fala aquilo. Eu chorava muito. Bate o desespero”, revela Francis Rayzelli.

Solidão

Renata Alves está em Munique. Alemanha, junto com Francis Rayzelli
Todos concordam que a distância da família e o sentimento de solidão é a pior parte da carreira fora do Brasil. “Porque o resto a gente dá conta. Esse negócio de linguagem você vai na mímica. No começo eu não falava nem inglês nem chinês. Pra conseguir as coisas eu imitava (risos), fala Bruno.

O modelo fala que o melhor trabalho que fez nesse último ano foi um comercial gravado em uma ilha que lembrava o Brasil. “A gente pegava a estrada e tinha um monte de coqueiros. Verde, solzão e calor. Só não me senti no Brasil porque na água tinha um monte de chinês feio (risos)”, brinca Bruno.

João Paulo é cotado para Nova York 
João Paulo Quirino comenta que todos sabem que a carreira não é tão longa. “Acho que a idéia de todos aqui é a carreira de modelo como um trampolim para as realizações próprias”, diz. O modelo está cotado para ir para Nova York, e se diz ansioso com essa possibilidade. “Minha perspectiva é de insegurança. Não sei o que vou encontrar lá, nunca sai daqui de Sergipe. Mas estou muito animado”, fala.



Por Ben-Hur Correia e Carla Sousa

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