A olhos vistos, é possível perceber a grave problemática do trânsito em Aracaju, que a cada dia se avoluma, em razão do expressivo número de licenciamentos, numa média de 1.200 veículos por mês, agregando-se a uma frota que, em 2006, de acordo com o IBGE, totalizava 131.663 veículos, sendo que 95.277 automóveis (72,4%) e 20.448 motocicletas (15,5%).
Estima-se que em 2007 a frota atingiu 144.434 viaturas. Mantendo-se esse ritmo de crescimento, em pouco mais de sete anos estarão circulando em Aracaju cerca de 288 mil veículos, portanto o dobro de hoje. Esses números permitem que se tenha uma aproximação do caótico trânsito da capital nos próximos anos se medidas preventivas não forem tempestivamente tomadas.
Não apenas medidas pontuais, como reduzir a velocidade para 60km, colocar semáforos aqui e ali ou instalar sensores em pontos estratégicos, mas, sobretudo, abrir novas e amplas vias radiais capazes de oferecer alternativas, visando a descontração e uma maior fluidez do tráfego.
Convém lembrar que essas vias, a exemplo da Tancredo Neves, Visconde de Maracaju, Euclides Figueiredo, Heráclito Rollemberg, Rio de Janeiro, duplicação da Paulo Barreto e da Oswaldo Aranha, Coroa do Meio, José Sarney e outras de menor porte foram abertas há mais de 20 anos. De lá para cá, com exceção da Avenida São Paulo, da duplicação da Rodovia dos Náufragos e da ligação entre o Distrito Industrial de Socorro e a BR-101, nada foi feito.
Será de suma importância que os candidatos a prefeito mostrem, com planos bem fundamentados, o que pretende realizar em favor do desenvolvimento da capital e, em especial, em favor do trânsito. O eleitor aracajuano, que é também contribuinte, agradece.
Por Ivan Valença
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