Desde a meia-noite dessa terça-feira, 18, está decretada a greve nacional dos auditores fiscais da Receita Federal. Em Sergipe, aproximadamente 40 dos 60 auditores estão paralisados, os demais mantêm as atividades de acordo com a legislação de greve. Os auditores pedem o enquadramento dos subsídios com cargos federais, como os da Polícia Federal e da Advocacia Geral da União (AGU). Sede da Receita Federal em Aracaju
Outra reivindicação da classe é o enquadramento em carrerias típicas federais. Os auditopres já se reuniram 19 vezes com o Governo Federal em busca de uma solução, mas não chegaram a um denominador comum. Com a paralisação serviços de análise de restrução, e análise da “malha fina” do imposto de renda ficam paralisados. Além disso, estão realizando a chamada operação padrão na fiscalização em portos e aeroportos, o que gerará atrasos nos embarques e desembarques de mercadorias.
Seguindo orientação do movimento nacional, os auditores em Sergipe fazem a greve fora da repartição e sem assinatura de ponto. A classe espera que o governo federal emita um posicionamento sobre os pontos de reivindicação até a próxima semana. “Eu acredito que eles irão se posicionar o mais rápido possível, afinal não são irresponsáveis de deixar parados serviços essenciais par a economia nacional”, diz Ricardo Melo, presidente do Sindicato dos Autiores Fiscais da Receita Federal em Sergipe.