De acordo com o secretário, isso foi constatado pela SSP na ação dos últimos dias em busca do adolescente infrator. A secretaria deverá promover treinamentos para qualificar os policiais em tais atividades. “Já entramos em contato com a Polícia Federal do Amazonas”, conta. Outros 18 policiais civis já teriam feito treinamento com as polícias da Bahia e Pernambuco para agir na caatinga. Ação O secretário e o diretor do Cope, delegado Marcelo Cardoso, afirmaram que as polícias continuarão empenhadas na captura de Gago, apontado como cúmplice de Pipita. Ambos também afirmaram que “A prefeita [de Tomar do Geru, Iara Soares] esteve no meu gabinete em dezembro e logo as ações começaram com policiais à paisana na região”, disse Kércio. O diretor do Cope ressaltou que não houve demora em encontrar Pipita. “Foi um seqüestro sui generis, sem cativeiro. Era um seqüestrador que se movimentava com grande mobilidade, sempre à noite e por locais de difícil acesso”, se justificou. Ele revelou ainda que as investigações já tinham levado à prisão de cerca de 11 pessoas da quadrilha. “Não era apenas Pipita. Tinham integrantes da classe média, com grande poder aquisitivo. Ele ganhou notoriedade porque agia com perversidade”, disse, na entrevista coletiva.
O secretário de Segurança Pública de Sergipe, Kércio Pinto, afirmou nesta segunda, 24, em entrevista coletiva, que a polícia brasileira está despreparada para ações em regiões inóspitas como a caatinga ou mata fechada, como a que culminou na morte de Pipita. “Nenhuma polícia tem conhecimento para atividades de campo”, disse. Secretário Kércio Pinto
não houve demora em começar a busca pelos infratores. Marcelo Cardoso / Foto: Allan Carvalho – SSP
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