Médicos do Ipes Saúde também decidiram em assembléia paralisar seus trabalhos a partir da próxima terça-feira, 8. quando uma nova reunião com a categoria será realizada. Os médicos pedem uma complementação de salários para os mais antigos, a fim de que seus vencimentos se igualem aos dos contratados em outubro passado. Na manhã de segunda, 31, enfermeiros da rede municipal também decidiram paralisar suas atividades em virtude da alta carga horária nas urgências e da gratificação de cargo por profissão. Com isso, serviços como curativos, vacinas, injeções, exames e pré-natal estão suspensos e apenas 30% da categoria trabalha nos setores de urgência. Os agentes penitenciários ainda complementam o quadro de grevistas. Desde a última sexta-feira, 28, a categoria paralisou suas atividades com o intuito de reivindicara elaboração de um concurso público. Com a paralisação, a segurança nos presídios e as visitas de fim de semana para os internos ficarão comprometidas. Auditores fiscais do trabalho também se mobilizaram e entraram em greve desde o último dia 20, devido ao não cumprimento de negociações com o Governo Federal desde julho do ano passado. Na pauta de reivindicações está a equiparação entre ativos e inativos e a progressão de carreira. Uma outra categoria federal que está parada há mais de um mês é a dos advogados da União. À nível estadual o Sindicato dos Sevidores da Justiça (Sindiserj) também não está satisfeito com as condições de trabalho da categoria e realiza, no próximo dia 7, uma assembléia para definir a situação de suas atividades. De acordo com o secretário de imprensa, Kleberson Carlos, as negociações estão sendo estudadas e serão discutidas nessa assembléia.
Desde o início de 2008, várias categorias se mostraram insatisfeitas com suas condições de trabalho e com as propostas do Governo Federal, Estadual e do Município onde atuam. Em conseqüência, greves e paralisações foram as formas encontradas para chamar a atenção das autoridades. Os Correios entraram em greve hoje
Uma assembléia realizada na manhã desta terça-feira, 1º, decidiu a paralisação das atividades dos Correios. A categoria reivindica participação justa e linear nos lucros, 30% de adicional de periculosidade e planos de cargos e carreiras. Assim, todos os serviços que envolvem a empresa durante a paralisação, que é nacional e já conta com a adesão de mais de 20 Estados, estão suspensos.
A última categoria que anunciou que deverá paralisar as atividades é o dos guardas municipais e agentes de trânsito de Aracaju. Eles reivindicam melhores salários e condições de trabalho. A decisão se paralisam ou não será tomada na quinta-feira, 3.
Por Jéssica Vieira e Carla Sousa
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