São pessoas como Márcia, síndica de um prédio no bairro Farolândia. “Quando eu assumi este cargo, o muro já estava nesta situação. É revoltante, lógico, mas eu não soube como agir”, falou. Nem mesmo a câmera de segurança que há no muro que foi pichado conseguiu inibir a ação do infrator (ou infratores). O advogado ainda falou que na audiência fica especificada a pena ao infrator, que pode ser prestação de serviços à comunidade, pagamento de cestas básicas e até mesmo arcar com os Alternativa Uma loja de artigos esportivos em Aracaju constantemente era alvo de pichadores. O prejuízo com pintura era grande e freqüente, o que levou a gerência do estabelecimento colocar uma placa na lateral do prédio comprometendo-se a doar três cestas básicas a instituções de caridade a cada mês sem pichações no local. O gerente Antônio revela que a idéia praticada a seis meses funcionou. Por Glauco Vinícius e Gabriela Amorim
Imagine abrir a porta da sua casa, do seu estabelecimento comercial ou do edifício no qual vive e perceber que a fachada foi pichada por vândalos durante a madrugada. Este é um fato que vem revoltando boa parcela da população aracajuana, que muitas vezes não sabe como agir diante de tal situação. 
Pichações têm sido freqüentes
De acordo com o advogado Thiago Oliveira, a pichação é classificada como conspurcação no Código Penal Brasileiro. “Trata-se de uma ação de pequeno potencial lesivo. A pessoa ou empresa que se sentir prejudicada deve noticiar o caso à polícia, para que o mesmo seja investigado. Quando o pichador é pego em flagrante, registra-se um Termo de Ocorrência Circunstanciado (TOC) e uma audiência é marcada para que ele seja penalizado”, afirma. 
custos da pintura do local danificado. 
Placa em loja de Aracaju faz “acordo” com pichadores; medida funcionou.
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