A decisão gerou lamentações dos comerciantes e principalmente dos funcionários destes bares, que ficarão sem emprego. “Só aqui eu emprego 12 pessoas de forma direta, incluindo um deficiente físico. Isso sem falar nos indiretos, que vêm vender amendoim, queijo, picolé…”, declarou Agamenon Alves, dono do Luar da Aruana e dirigente da Associação dos Donos de Bares da Aruana. Interesses O presidente da associação ainda opina sobre o que realmente pode ter gerado essa decisão. “Uma área quando vai se valorizando muito, os interesses sobre ela tornam-se muito fortes, e começa uma espécie de corrida do ouro. Já alegaram que aqui é área de preservação ambiental, mas todos verão a quantidade de bares que logo irá aparecer aqui após a demolição”, concluiu. Por Glauco Vinícius e Gabriela Amorim
Sete bares localizados na praia de Aruana, zona sul de Aracaju, serão demolidos na manhã de quarta, 28, por decisão judicial baseada em denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF). Os donos dos estabelecimentos, como os conhecidos Luar da Aruana e Candeeiro, terão que retirar os pertences até o final da tarde de hoje, já que não foram inseridos no projeto de padronização dos bares no local. Luar da Aruana será um dos bares demolidos
Alves acredita que não há necessidade desta demolição acontecer de forma tão imediata. “Não é preciso nós sairmos agora, esse projeto de padronização dos bares tão cedo não sairá do papel”, supõe. Agamenon Alves
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