As famílias desabrigadas que passaram pelo Hotel Brisa-Mar e invadiram o antigo kartódromo na avenida Maranhão, começam a se adaptar na galpão cedido pelo Governo do Estado. Durante a primeira semana no ambiente, o telhado foi restaurado, para acabar com as pingueiras, e as tendas das famílias começaram a delimitar os espaços. A Secretaria de Inclusão cadastrou as 210 famílias para incluí-las em um programa residencial. Famílias delimitaram espaços no Galpão cedido pelo Governo
“Está acontecendo uma discussão entre o Estado e a Prefeitura sobre o projeto residencial. A Prefeitura quer o cadastro para ver de fato as pessoas que estão no movimento”, esclarece José Ramos, um dos líderes do grupo. Para ele, o Estado está fazendo o acompanhamento necessário, mas a Prefeitura ainda não fez sua
parte. José Ramos, um dos líderes do grupo
Algumas das pessoas que invadiram inicialmente o hotel, acabaram deixando o movimento após a desocupação violenta no Kartódromo, quando a Polícia chegou a agredir membros do grupo. “A gente acredita que os que desistiram foram os oportunistas, que estavam no grupo só para tirar proveito. Mas temos, aqui, a prova que os que de fato precisam estão mobilizados”, diz Ramos.