Segundo o presidente do Sindicato dos penitenciários e Sergipe, Antônio Cláudio Viana, o recuo foi estratégico para evitar o caos. “O Copencam estava prestes a explodir e não poderíamos deixar que isso acontecesse. Usamos do bom-senso”, declara. O presidente da OAB secção Sergipe, Henri Clay, interferiu no processo de greve dos agentes e recomendou que a categoria suspendesse a paralisação. “Normalmente os presídios já funcionam de forma precária. A permanência da greve estava causando uma instabilidade social grande, com grande risco de rebeliões e fugas”, ressaltou Clay. O presidente da OAB/SE se comprometeu a tentar restabelecer o diálogo com o Governo na questão que foi o estopim para a deflagração da greve, o envio do projeto de reestruturação salarial à Assembléia Legislativa. “Tenho certeza que o Governo vai reconhecer a nossa sensatez”, acrescenta Viana.
Por decisão da maioria da categoria os agentes penitenciários resolveram suspender a greve que completou quatro dias. A assembléia que decidiu pelo fim da paralisação ocorreu no final da tarde desta segunda-feira, 23, no auditório da OAB, que esteve lotado. Henri Clay irá tentar restabelecer o diálogo com o Governo
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