Em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta quarta-feira, 9, o superintendente da Caixa em Sergipe, Gilberto Occhi afirmou que a prática não é orientaçãod a empresa. “Quando alguém procura uma agência da Caixa para adquirir um de nossos produtos, o colega oferece outros produtos disponíveis no banco”, disse. Ele explicou ainda que a Caixa não foi oficialmente notificada e que a empresa irá mostra à Justiça Federal que busca sempre combater essa ação. A ação civil pública está sendo promovida com base em dois procedimentos de apuração instaurados pelo MPF em Sergipe, nos quais foram relatados diversos casos de venda casada praticados pela Caixa, tanto em relação ao financiamento de imóveis pelo sistema financeiro de habitação, quanto ao programa de arrendamento residencial. As apurações apontam do MPF apontam que para a aprovação do financiamento do imóvel, era exigido dos consumidores a contratação de outros produtos ou serviços, a exemplo da abertura de conta-corrente com cheque especial e a contratação de seguro indicado pela CEF. Entre os diversos documentos e depoimentos obtidos pelo MPF, está uma gravação em que um gerente da CEF é flagrado no momento em que praticava o crime de “venda casada”. A gravação foi realizada pelos próprios consumidores que estavam sendo vítimas do crime. A ação contra o gerente pede seu afastamento imediato e, ao final do processo, a perda definitiva do cargo. Com informações do MPF/SE
O Ministério Público Federal (MPF) remeteu na segunda-feira, 7, à Justiça Federal uma ação civil pública contra a Caixa Econômica Federal, com o objetivo de obrigar o banco a adotar mecanismos que impeçam a continuidade da prática de venda casada, conduta vedada pelo Código de Defesa do Consumidor. O MPF também apresentou uma denúncia contra o gerente-geral da Caixa Econômica da agência do Shopping Riomarpela prática do crime de venda casada. As ações são assinadas pelos Procuradores da República Bruno Calabrich, Paulo Fontes e Sílvio Amorim.
Comentários