A Polícia Rodoviária Federal em Sergipe (PRF/SE) está divulgando nesta quinta-feira, 17, um relatório com os dados referentes aos incidentes ocorridos com motoristas apreendidos sob efeito do álcool. As informações trazem um balanço com referência de motoristas que foram detidos alcoolizados e os acidentes provocados por eles desde o janeiro de 2007. O relatório também aponta o número de autuações.
chefe de seção de policiamento e fiscalização da PRF, Carlos Augusto
De acordo com informações do chefe de seção de policiamento e fiscalização da PRF/SE, Carlos Augusto, depois da Lei Seca, o número de acidentes reduziu bastante, mas esse trabalho já vinha sendo realizado. “Em 25 dias da legislação em vigor, já se consegue verificar outro comportamento do motorista. Acredito que, em média, tenha diminuído em 40%. Mas a fiscalização intensiva com apreensões de motoristas, evidentemente embriagados, somada ao uso do bafômetro, uma versão ‘elitizada’ do etilômetro, já tem sido uma constante”, conta.
A diferença básica, entre o bafômetro e o etilômetro, segundo o inspetor Sales, é a impressora. Com a impressão do documento há uma comprovação da infração por estar dirigindo alcoolizado.
Evolução da fiscalização no trânsito nas rodovias
Equipamento utilizado pela equipe de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal
Carlos Augusto lembra que as fiscalizações às margens das rodovias para coibir que motoristas infrinjam o código de trânsito têm sido intensas. Quanto ao crime de trânsito, alguns procedimentos também se assemelham. Entre eles a identificação do motorista em evidência do álcool, a multa permanece em R$ 955,00, a apreensão do carro e carteira de habilitação e a indicação do motorista ao hospital para fazer o teste de sangue ou até mesmo à delegacia.
Segundo Augusto, o que pode se destacar de diferente quanto à nova legislação é que o crime de trânsito, com seqüências de gerar perigos e danos, está sendo destacada com uma penalidade mais rigorosa. Nisso, há um destaque no fato de com o novo equipamento pode ser legalmente comprovada, capaz de apontar para um crime de ação penal.
O inspetor Sales, assessor de comunicação da PRF, diz que um dos pontos que está afligindo a população é o fato da ‘Lei Seca’ está mexendo com o psicológico. “Observa-se agora o cidadão comum como o criminoso ao estar dirigindo embriagado. E nisso há uma mudança de cultura”.
