Clique e confira o histórico do caso Alguns proprietários optaram por não presenciar a cena, e os móveis, telhas e demais coisas que poderiam ser aproveitadas foram retiradas dos bares há alguns dias. “Trabalhava eu e Morador da Aruana e assíduo freqüentador dos bares, Alison Correia acompanhou a derrubada de hoje e lamentou a decisão judicial. “É um absurdo, muita gente sobrevivia através destes bares, sem falar no lazer que proporcionava a Aracaju. O bairro perde muito do brilho agora, com certeza”, opinou. Restam oito O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, afirmou na semana passada em reunião com os donos dos estabelecimentos que as obras para uma orla nos padrões ambientais exigidos começam no final do ano e devem durar aproximadamente seis meses. Por Glauco Vinícius e Gabriela Amorim
O bar Katimandu, do deputado estadual Wanderlê Correia (PMDB), foi o primeiro dos nove bares da Aruana a ser demolido no início da manhã desta quinta, 24. Quase dois meses após a derrubada de seis estabelecimentos na região, o Ministério Público Federal (MPF) cumpriu ação judicial e levou ao chão a estrutura de outros nove, alegando que a área é de preservação ambiental. Ação ocorreu na manhã desta quinta
mais oito pessoas e agora estamos na esperança de arrumar outra coisa, a vida continua”, disse o cozinheiro Damião Santos, que trabalhava no Morada do Sol, um dos estabelecimentos destruídos nesta manhã. Funcionário vê demolição do “Morada”
Além do Morada do Sol e do Katimandu, a retro-escavadeira demoliu os bares da Neide, do Nelsinho, Aruamar, Cortesia, João de Deus, do Muvuca e do Libório. “Agora restam nesta área apenas oito bares, cujos processos tramitam na 1ª e na 3ª vara. São outros juízes e vamos aguardar a decisão”, disse a procuradora Eunice Dantas, acompanhada de membros da Polícia Federal, Batalhão de Choque, Corpo de Bombeiros, Ibama e Adema, que participaram da ação. Paisagem na praia após demolição: contrastes
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