A Polícia Civil desvendou no final da tarde do último sábado, dia 26, o assassinato do empresário Manoel Júnior, 24 anos, encontrado morto com cinco tiros no povoado Capuã, distante 3 km da Barra dos Coqueiros. A vítima estava desaparecida desde a última quinta-feira, dia 24, quando foi vista em companhia de José Nunes da Silva, 30, com quem discutia a posse de uma loja de celular no antigo Hotel Palace, centro de Aracaju. De acordo com informações do delegado Werner Azevedo, a vítima teria dado um prazo a José Nunes para sair do estabelecimento comercial, já que o imóvel pertence à mãe dele. No entanto, José Nunes não concordava com o posicionamento do “amigo” e argumentava que como era ele quem pagava os impostos e as contas do local, por direito, a loja lhe pertencia. Mesmo com a briga, os dois continuaram preservando a amizade, tanto que foram juntos para a uma praia no município de Barra dos Coqueiros. Na metade do percurso, Nunes pediu que a vítima parasse o carro, alegando necessidades fisiológicas. Nesse momento, o autor desferiu vários tiros a queimar roupa contra Manoel Júnior e fugiu do local. O corpo foi encontrado dois dias depois. Nesse período, os policiais iniciaram uma investigação e em menos de 48 concluíram que José Nunes havia matado o sócio. Ainda no sábado, o delegado pediu ao juiz plantonista que acatasse o pedido de prisão preventiva de José Nunes. O suspeito foi convidado a comparecer à Divisão de Homicídios ciente de que iria prestar depoimentos sobre o caso, mas foi surpreendido ao ser preso com autorização da Justiça. O acusado se encontra detido na Divisão de Homicídios à disposição da Justiça. Fonte: SSP
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