Quem não conheceu a jornalista Angela Nunes deixou de conhecer uma grande pessoa, uma excelente jornalista e uma decidida mulher. Com deboche habitual aos cariocas (sua terra natal), Angela conseguia não só dar o recado aos ‘focas’, jornalistas recém-formados, como também divertir a todos.
Diariamente comandava a redação do Jornal Correio de Sergipe como quem dirige um carro em um grande engarrafamento, no qual exige paciência e muita habilidade, – os quais ela tinha de sobra. E a cada dia, numa nova partida, conseguia trilhar caminhos diferentes e driblar todos os percalços constantes de uma editoria.
O dia-a-dia de uma redação é desgastante e atribulado, o que faz com que as pessoas precisem estar sempre atarefadas e correndo para ‘fechar’ a página do dia. Mas isso, não impediu que Ângela fizesse o seu diferencial, seja acendendo incenso na sala ou colocando algum apelido diferente em algum colega.
Como também, não a impediu de demonstrar sua força e amizade ao defender os colegas de trabalho ou brigar por diversas vezes com o editor-chefe para mudar o foco de uma matéria, para torná-la mais humana.
Ângela foi minha colega de trabalho, minha chefe e minha amiga. Aprendi todos os dias com ela, seja sobre regras do jornalismo ou da vida.
Poderia escrever inúmeras linhas sobre os prêmios de jornalismo que ela recebeu enquanto trabalhou na TV Sergipe ou no próprio jornal impresso. Poderia falar de vários nomes de jornalistas que ela ensinou ou de como ela tratava seu filho Clau, mas não podia deixar de compartilhar com nossos leitores a contribuição que ela deu ao jornalismo de Sergipe.
Por Raquel Almeida
Todos da equipe de Jornalismo do Portal Infonet lamentam a perda da colega Ângela Nunes.
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