José Carlos Vitório dos Santos, funcionário terceirizado que atuava como zelador do posto da Polícia Rodoviária Federal em Cristinápolis/SE, continua preso. Ele é acusado de atuar como uma espécie de secretário da quadrilha que tirava multas de motoristas e liberava tráfego de caminhões acima do peso nas estradas federais em Sergipe. O pedido de habeas corpus feito pelo advogado de José Carlos foi negado pela Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 5.ª Região, no Recife.
Segundo a denúncia do MPF, ele servia de ponte entre o motorista que pagava a propina e o policial rodoviário federal corrupto – intermediava os valores a serem pagos e apontava os veículos que não seriam fiscalizados ou que seriam liberados. Ele também repassava a terceiros a escala de serviço do posto, indicando os dias em que estariam trabalhando policiais honestos ou corruptos.
No pedido de liberdade, o advogado alegou que José Carlos é réu primário e portador de bons antecedentes e primário. Disse ainda que a sua liberdade não representaria perigo à ordem pública ou à instrução criminal, visto que, como terceirizado do posto rodoviário, perderia o emprego, e não poderia mais auxiliar a organização criminosa.
Segundo o MPF, a manutenção da prisão preventiva de José Carlos é necessária para a garantia da ordem pública e a conveniência da instrução criminal, uma vez ele agia de maneira coordenada, sistemática e habitual, e poderia retomar a prática criminosa. Além disso, em liberdade, os integrantes da quadrilha poderiam perturbar ou impedir a produção de provas, ameaçando testemunhas, apagando vestígios do crime e destruindo documentos.
Com informações do MPF/ SE
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