Drogas e material apreendido na operação
Acusado de tráfico internacional de drogas, Luis Amado Galeano, de 35 anos, natural do Mato Grosso do Sul, tentou liderar de dentro do presídio de Tobias Barreto a comercialização de entorpecentes na Grande Aracaju. A ação externa do plano era executada por esposas de outros três presos, que formavam uma quadrilha desarticulada pela Polícia Civil na Operação Pavilhão 5.
Além de Galeano e das três mulheres, outros quatro presidiários completavam o grupo: Carlos Wagner dos Santos e Douglas de Oliveira, custodiado no presídio de Tobias Barreto; Nebyson Doroteo, que cumpria pena em Areia Branca; e Jairo da Purificação, preso em São Cristóvão.
Trabalhos
Os trabalhos investigativos envolveram 60 policiais em seis cidades de Sergipe, e culminou na prisão de Armanda Manuela, esposa de Douglas Silva, e de Márcia dos Santos, mulher de Nebyson. A terceira mulher citada na operação, Simone Silva, está foragida. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ela receptava maconha de Ponta Porá (MS) em sua casa.
De acordo com o coordenador da Delegacia Especial de Combate ao Tráfico de Entorpecentes, Robério Santiago, a maconha apreendida na operação aparenta ser mais forte. “A droga será submetida a exame, porque talvez essa maconha contenha um teor de THC maior”, disse. Santiago ainda revelou que esse seria o diferencial do tráfico liderado pelo sul-mato-grossense: uma droga melhor a um custo mais baixo. Roberio Santiago, coordenador da Delegacia Especial de Combate ao Tráfico de Entorpecentes
Participação feminina
A participação das mulheres no comércio de drogas era essencial à quadrilha, já que as mesmas eram pessoas de confiança e conheciam os contatos externos de seus companheiros. Além de contribuir na venda, elas ainda burlavam a segurança dos presídios, conseguindo fazer chegar celulares e droga aos homens presos nas cadeias de Areia Branca, São Cristóvão e Tobias Barreto.
Santiago revelou aos jornalistas em coletiva na manhã desta sexta, 22, que os aparelhos telefônicos e os entorpecentes adentravam as celas das cadeias das formas mais inesperadas, como nas genitálias. Ele contou que não foi apurada uma possível facilitação de agentes penitenciários no crime, e que todo o material da investigação será enviado à corregedoria.
Por Glauco Vinícius e Carla Sousa
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