Ex-comandante Péricles e Paulo Cezar entrarão com processos

Coronel contesta versão do comerciante
O comerciante Paulo Cezar Silveira afirmou que vai processar o Estado pelo incidente ocorrido no último fim de semana, que culminou na saída do coronel Péricles Menezes do comando geral da Polícia Militar (PM). Segundo informações extra-oficiais da PM, o ex-comandante também irá processar o comerciante pelas informações divulgadas à imprensa que, segundo Péricles, seriam inverídicas.

Silveira informou que esta manhã irá ao Ministério Público Estadual (MP) ser ouvido pelo promotor de Justiça, Deijaniro Jonas. Pela tarde, vai à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a convite da própria instituição. O comerciante disse que já tem advogado, mas que por enquanto não revelará o nome do profissional. Questionado sobre o valor da indenização, Paulo Cezar respondeu que ainda não estipulou a quantia a ser pedida.

Como Silveira declarou à imprensa e à polícia que mais de 50 policiais teriam comparecido em frente a sua chácara, entre eles membros do Batalhão de Choque da Policia Militar (BCHPM), o Portal Infonet procurou o Major Rollemberg, do referido batalhão, para esclarecer o assunto. Ele falou que não esteve envolvido na operação, mas revela que ao todo foram encaminhadas apenas duas viaturas ao local. “Quando a choque chegou lá já havia outros policiais e a situação estava sob controle”, acrescentou.

Versão do Coronel

O Portal Infonet tentou falar com o coronel Péricles Menezes para ouvir sua versão acerca do caso, mas até o fechamento desta matéria ele não foi localizado.

Entenda o caso

O comerciante Paulo Cezar Silveira acusou o coronel Péricles, então comandante da PM, de invadir sua chácara localizada na zona de expansão de Aracaju e derrubar os portões da residência, utilizando a força de dezenas de policiais. De acordo com a denúncia, o ex-comandante teria acusado Silveira de seqüestrar sua filha de 16 anos, amiga do filho do comerciante.

O coronel Péricles Menezes e a assessoria da Polícia Militar de Sergipe desmentem as acusações. Após o escândalo, Menezes optou por deixar o cargo a disposição do governador Marcelo Déda, que empossou na noite de ontem, 10, o diretor geral da Guarda Municipal de Aracaju (GMA), Magno Silvestre, como comandante interino da instituição.

Por Glauco Vinícius e Carla Sousa

 

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