Não, não se trata do antológico romance de Dostoievski, mas do julgamento do conselheiro Flávio Conceição, do TCE, na última quarta-feira, 17. O crime cometido, todos sabem qual foi, ocioso rememorá-lo. O castigo: a aposentadoria, provavelmente com todas as vantagens e privilégios, após poucos meses de serviços na Egrégia Corte de Contas. Igualzinha a “pena” que todo cidadão honesto, com mais de 65 anos e que pagou durante 35 anos a previdência, irá cumprir.
A diferença está na remuneração do “castigo”, já que, nosotros, receberemos um máximo de 3 mil reais e uns quebrados, se contribuirmos integralmente pelo teto mais alto, enquanto o “apenado” pelo TCE receberá a maior remuneração paga pelos cofres estaduais, mais de 24 mil reais, proporcionalmente. Castigo maraaaaviiilhooooso! Uma vergonha, diria Boris Casoy.
Por Ivan Valença
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