Iniciado combate ao caramujo africano

Membrops da Comissão Estadual participaram da reunião

Ficou acertado que o Ministério da Agricultura e a Empresa de desenvolvimento agropecuário de Sergipe (Emdagro) realizarão um mapeamento das áreas de todo o Estado em há a ocorrência do caramujo. Também foi solicitado um relatório às comissões municipais de combate ao molusco das cidades nas quais já foi registrada a incidência do animal.

A procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Gicelma Santos, indica que o objetivo do relatório é possibilitar uma avaliação do trabalho que já foi desenvolvido nessas localidades, além de balizar as novas ações que deverão ser implementadas. A Secretaria de Estado da Educação se comprometeu também a realizar ainda em 2008 um encontro com professores da rede pública da grande Aracaju, possibilitando que esses profissionais atuem de forma a educar as crianças sobre como proceder ao encontrar o caramujo.

Também deverão ser elaborados cartazes informativos a serem afixados em locais públicos para orientar as pessoas sobre como deve ser feito o descarte dos moluscos coletados.

Animais encontrados devem ser coletados com o uso de luvas / Foto: SMS/Aju

O caramujo africano foi trazido ao Brasil na década de 1980 como uma alternativa à criação de escargot. Ele se alimenta de folhas e frutos e o muco liberado pela sua locomoção pode causar doenças como meningite eosinofílica, além de hemorragias e fortes dores abdominais.

Os animais encontrados devem ser coletados com o uso de luvas. Os caramujos devem ser depositados em latões e podem ser fervidos esmagados ou queimados. Por conta do mau cheiro, é necessário que os animais sejam enterrados em um buraco revestido com cal virgem, se possível. Em caso de contato direto com o caramujo, a pessoa deve lavar bem o local com água e sabão.

Mais informações podem ser obtidas pelos números:
Semarh: (0xx79) 3179-7322
Ibama: (0xx79) 3211-1575 / 1574
Deagro: (0xx79) 2107-7738
Controle de zoonoses: (0xx79) 3179-3528 / 3564