César Britto entregando a ação (Foto: site OAB)
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ingressou, no Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação em que solicita à Corte para decidir se a Lei de Anistia alcança ou não crimes praticados por militares e policiais – como a tortura, desaparecimento e outros – durante a ditadura militar.
A OAB avalia que a lei de 1979 não isenta militares envolvidos em crimes e deixa em aberto a possibilidade de o Brasil rever ações praticadas por agentes do Estado.
“Trata-se de saber se houve ou não anistia para os agentes públicos responsáveis, entre outros crimes, pela prática de homicídio, desaparecimento, abuso de autoridade, lesões corporais, estupro e atentado violento ao pudor contra opositores”, disse. Segundo ele, essas ações tiveram como vítimas os opositores do regime militar, que “vigorou entre nós antes do restabelecimento do Estado de Direito com a promulgação da vigente Constituição”, ressalta o texto protocolado pela OAB no Supremo.
Ao deixar o STF, Britto ressaltou que a OAB tem militância histórica em defesa de esclarecimento de fatos ocorridos durante a ditadura militar. “Já havíamos ajuizado uma ação para que os arquivos da ditadura não permanecessem secretos; ajuizamos outra para apurar denúncias de que arquivos esteavam sendo queimados e destruídos. Agora, impetramos esta para que os torturadores não fiquem a salvo da história”, afirmou.
Fonte: Agência Brasil
Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B