O secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) Márcio Macedo anunciou ações concretas do Governo do Estado para a revitalização do rio Sergipe, que sofre há anos com a poluição provocada pelos esgotos in naturas que são jogados nele. Entre as ações, a apresentação de carta consulta ao Ministério do Planejamento para financiamento de US$112 milhões para revitalização do rio e R$ 114 milhões de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para esgotamento sanitário. Rio Sergipe
A carta consulta para financiamento de US$ 70 milhões junto ao Banco Mundial com contra partida do Governo do Estado de mais de R$ 40 milhões para revitalização da bacia do Rio Sergipe foi apresentada pelo secretário Márcio Macedo há 15 dias em Brasília, à Comissão de Financiamento Externo (Cofiex) do Ministério do Planejamento.
Pela carta consulta, o projeto de revitalização da bacia do Rio Sergipe está previsto para acontecer em cinco anos. A expectativa é que já no próximo ano se consiga os recursos para a revitalização, que serão aplicados na criação e implementação de unidades de conservação; na implantação de projetos demonstrativos de recuperação hidroambiental das sub-bacias prioritárias; implantação de projetos de reflorestamento, entre outras.
Tratamento
Já através de recursos do PAC, no total de R$ 114 milhões, o Governo de Sergipe, por intermédio da Deso, já começou o processo de coleta e tratamento do esgoto sanitário dos municípios de Aracaju, Barra dos Coqueiros e Nossa Senhora do Socorro. Segundo Márcio Macedo, hoje, a coleta de esgoto sanitário corresponde a 40% e, com a aplicação desses recursos, ela subirá para 75%, possibilitando um aumento significativo na cobertura do tratamento e diminuição do impacto de dejetos no rio, diminuindo, assim, o seu grau de poluição.
Ainda segundo o secretário, a Carta Consulta consta de três exigências: reforço institucional das instituições que lidam com o tema água para fazer a gestão das águas; as obras de infra-estrutura de saneamento; e o trabalho de divulgação e educação ambiental. Ressalta que o reforço institucional passa pela modernização dos órgãos envolvidos, a exemplo da Deso, com o intuito de reduzir perdas da água que podem chegar até 48%.
Com informações da Semarh
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