Sindiserj realiza café da manhã para discutir PCS

Hélcio Albuquerque: presidente do Sindiserj
O Plano de Cargos e Salários (PCS) dos servidores do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE) foi  o tema discutido em um café da manhã realizado nessa segunda-feira, 15, pelo Sindicado dos Servidores da Justiça (Sindiserj). Na ocasião, os representantes do movimento convocaram a imprensa para esclarecer os motivos pelos quais o PCS ainda não entrou em votação, assim como quais as próximas ações que serão tomadas.

Segundo afirmou o presidente do Sindiserj, Hélcio Albuquerque, nesse momento o grande objetivo da categoria é que o PCS entre em pauta na próxima sessão, que será realizada nessa quarta-feira, 17. Para que isso aconteça, será feita na tarde de hoje, 15, uma assembléia da categoria a partir das 15h na praça Fausto Cardoso.

Na assembléia serão tomados encaminhamentos sobre a paralisação que acontecerá terça, 16, e quarta-feira, 17. “A paralisação visa demonstrar a insatisfação dos servidores, assim como oportunizar uma reflexão sobre a situação deles. A alegação dos desembargadores para que o PCS não entre em pauta é que o mesmo seria oneroso para a situação financeira do tribunal. Essa afirmação não procede, já que fizemos um estudo e ele respeita a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”,  falou o presidente do Sindiserj.

Caso o plano não entre em votação na última sessão do ano de 2008, que será realizada na próxima quarta-feira, os servidores não descartam a possibilidade uma realizar uma greve por tempo indeterminado a partir de janeiro. Essa ação seria a primeira na história do judiciário sergipano, considerado um dos mais ágeis e organizados do país.

Apoio

Samuel Neto: presidente da Fenajud
O movimento do Sindiserj conseguiu o apoio da Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e da Federação Nacional do Poder Judiciário (Fenajud), que enviaram representantes que acompanharão as negociações.

O diretor da Fenajud, Samuel Neto, falou do objetivo da sua presença. “Estou aqui para prestar toda a estrutura jurídica que for necessária em Brasília, além do apoio logístico, caso seja útil. O mandamento nacional é a revisão e implantação do PCS, pois só dessa forma será possível avançar. O que queremos é que todos os TJ do país tenham seus planos, uma vez que entendemos que só dessa forma será possível valorizar o servidor, através de salários e atribuições padronizadas”, enfatizou.

O diretor da Fenajud ressaltou ainda que estados como Paraná e Rio Grande do Norte também estão batalhando pelo PCS e citou o caso da Bahia que já conseguiu avanços significativos. “ O que observamos em outros Estados são os problemas na hora de aprovar o plano na Assembléia Legislativa. Aqui em Sergipe é o contrário, o que falta é vontade política do próprio pleno do TJ”, questionou.

Por Letícia Telles

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