O modelo em vigor consiste em um rodízio do qual fazem parte algumas empresas que comercializam placas. Assim, o Detran indica determinado estabelecimento ao usuário. “Mas isso fere o direito do consumidor, porque ele tem o direito de escolha”, afirma a promotora Euza Missano. O representante do Detran argumentou que o sistema existe para que o usuário não adquira um produto fora dos padrões, com isso evitando até multas. “O Ministério Público apresentou alternativas para que se mantenha a segurança do consumidor, mas que ele também tenha direito à livre escolha”, explica Euza. “É importante que ele tenha conhecimento das empresas confiáveis, mas as vezes ele prefere optar por outra, até por questões de pagamento, por exemplo”, acredita a promotora, que ainda pediu que o preço cobrado pelas fornecedoras fosse monitorado pelo Detran.
O Ministério Público Estadual (MPE) pretende alterar o sistema de indicação de empresas fornecedoras de placa adotado atualmente pelo Detran/SE. O órgão recebeu uma representação do Conselho dos Despachantes e convidou o Departamento de Trânsito para uma audiência, cujo debate continuará no próximo dia 10 de fevereiro.
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