Petroleiros prometem cruzar os braços na próxima segunda-feira, 23, em defesa da Petrobras 100% estatal, da PLR máxima, igual para todos e sem acordos de metas, cancelamento das demissões dos trabalhadores da Embraer, entre outros benefícios. A greve de cinco dias será deflagrada a partir das 7h na porta das unidades da estatal. Para os petroleiros, a categoria “não vai pagar pela crise econômica”. 
Sindipetro anuncia início da greve para esta segunda-feira /Fotos: Arquivo Infonet
Segundo Roberto Aguiar, da assessoria de Imprensa do Sindicato dos Petroleiros Al/Se, será uma greve nacional unificada. “Todos os 17 sindicatos de petroleiros, estarão iniciando um movimento reivindicando direitos dos trabalhadores. Na segunda-feira, 23, teremos assembléia às 7h na porta das unidades para iniciar imediatamente a greve e no dia 30 de março, todas as centrais sindicais, realizam a Jornada Nacional de Lutas”, ressalta.
O assessor informou ainda que o objetivo da Jornada de Lutas é fazer atos pelo país inteiro contra a transferência da crise para o trabalhador. “Isso além de protestar contra demissões, corte de benefícios e demais conseqüências nefastas ao dia a dia da vida de milhares de homens e mulheres que dependem de um salário para sobreviver”, enfatiza Roberto Aguiar.
Reivindicações
Os petroleiros estarão unidos em defesa da Petrobras 100% estatal; PLR máxima, igual para todos e sem acordos de metas; pagamento do extra-turno (dobradinha) para todos os trabalhadores; pelo pagamento do Dia do Desembarque para todos; nenhuma redução de direitos; defesa de todos os trabalhadores terceirizados; contra o ataque ao SINDIPETRO AL/SE e contra as punições; licença maternidade de 180 dias; pelo cancelamento das demissões dos trabalhadores da EMBRAER; pela reestatização da EMBRAER e da Vale do Rio Doce.
Punições 
Movimento iniciará às 7h na porta das unidades
A greve dos petroleiros tem ainda o objetivo de repudiar a atitude da Petrobras em sustentar, segundo Roberto Aguiar, uma ação judicial onde o Sindipetro Al/Se, está sendo condenado a pagar uma multa de R$ 900 mil pelos atos realizados na porta da empresa, contra os leilões das reservas de petróleo e gás. “E nos últimos dias, sete trabalhadores da Petrobras sofreram punições por denunciarem inadequadas condições de trabalho. Nós exigimos que as punições sejam canceladas e as sentenças anuladas, pois lutar é um direito nosso”, entende.
Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B
